quinta-feira, 24 de março de 2011

Que Nojo.....



Ontem ficamos sem o nosso 1º e hoje já temos este gajo com cara de parvo a zurrar comentários dos mais estúpidos dos últimos tempos:

“Espero que Portugal não precise de ajuda externa”

Olha que besta, É preciso lata, atira o País para o abismo, agora espera que Portugal não precise de ajuda externa. Hipócrita! É nesta falta de carácter que os portugueses irão depositar o seu voto de confiança? Se assim for então tenho que admitir que grande parte dos portugueses ainda são mais tacanhos que aquilo que eu pensava...


Diz que se for eleito que sobe o Iva para 24 ou 25% para que não tenha que cortar nas pensões dos mais desfavorecidos e favorecidos.

Que raio de justiça social é esta em que eu que trabalho, pago casa, escola entre outras merdas tenho que pagar um iva a 25% para que os parasitas que ganham reformas milionárias possam continuar a ganhar sem cortes e sem congelamentos? Que não corte nas reformas de miséria ainda se entende mas nas outras! Que parasita este Coelho.

Quero acreditar e se não acontecer que nas eleições o Sócrates seja reeleito ou Ganhar o Paulo Portas, então o povo é mesmo tapado e cego e tem com toda a certeza a corja de políticos que merece.

Estou Revoltado

quarta-feira, 23 de março de 2011

Estado da Nação





E pronto um dia em cheio, um dia de percas. 1º Morre Elizabeth Taylor que nunca entendi bem como é que só morreu hoje, as vezes que a via na tv julgava que já estava morta a pelo menos 20 anos e que era conduzida pela forma de marionetes.

Mas grave, grave foi a morte de um país, hoje morreu Portugal. O Nosso 1º abandonou o barco e deixa isto entregue aos abutres da corja da classe política nacional. Deu gosto ver o discurso de Paços Coelho, todo ele se lambia de felicidade e a ver no horizonte o poleiro tão desejado. Agora basta-nos esperar pelo FMI, se acham que o Sócrates era mau, não viram nada.

Vi notícias sobre a Irlanda e fiquei aterrorizado como aquelas vidas mudaram com as medidas tomadas.

Não sou do tempo da velha senhora, mas é com saudosismo que recordo as palavras do Dr Oliveira que dizia que um país e um povo só é verdadeiramente livre se não dever dinheiro a ninguém, orgulhosamente sós. E foi assim que já fomos, tivemos uma divida e pagamos, não devia-mos nada a ninguém e os cofres estavam cheios, mais uma vez a sede pelo poder deitou tudo a perder e caímos no despesismo, viva a soares e viva cavaco, quanto a mim os grandes responsáveis por hoje sermos o que somos, viva também os comandantes de Abril.

Estou curioso para ver o que ai vem, não serão tempos fáceis e não revejo na geração a rasca a vontade ou capacidade de dar a volta a isto. È a geração dos homens da luta, dos copos e das noitadas, queixam-se da vida e do governo mas levantam-se ao meio-dia e recusam propostas de trabalho.

No fundo estamos como queremos, sem rumo e sem esperança a viver cada dia num país e num mundo cada vez mais fodido em que responsáveis fomos todos nós.

Pedro Nunes

sexta-feira, 18 de março de 2011

Geração à Rasca - A Nossa Culpa



Não podia estar mais de acordo com Mia Couto e por isso merece um PastCopy aqui no meu grande bloog que chegou hoje as 1000 Visitas....LOL

Afinal a culpa não é deles, é nossa!

Da geração que se viu à rasca para singrar na vida mas, sem dar conta, educou uma geração enrascada…

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Geração à Rasca - A Nossa Culpa


Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa
abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes
as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar
com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também
estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância
e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus
jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a
minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)
vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós
1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram
nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles
a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes
deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de
diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível
cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as
expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou
presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o
melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas
vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não
havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado
com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A
vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem
Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde
não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar
a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de
aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a
pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e
da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que
os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,
nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter
de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e
que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm
direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas,
porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,
querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo
menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por
escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na
proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que
o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois
correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade
operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em
sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso
signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas
competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por
não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração
que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que
queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a
diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que
este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo
como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as
foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não
lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de
montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o
desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e
inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no
retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e
nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como
todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados
pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham
bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados
académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos
que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e,
oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a
subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos
nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares
a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no
que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida
e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme
convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem
fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e
a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de
uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Indignação!!!!



Agora Deu-me para isto, já não meto originais...Só copiar.

Indignação!

14 de Maio de 2010! Esta data diz algo, a alguém? E 2 de Dezembro de
2010? Sim? Não? Bom, não admira!

Não admira que esta sociedade não saiba, não queira saber e se esteja
perfeitamente nas tintas para os dias em que desapareceram duas
figuras de prôa, de luxo e de respeito na nossa "sociedade".

Prof. Saldanha Sanches.

Prof. Ernani Lopes.

E que lhe fez a sociedade?!?!? Pouca coisa, uma ou duas notícias nos
jornais rádios e televisões. Perderam-se dois faróis da democracia,
fiscalidade e economia e nada...

Entretanto, algures num quarto de hotel em Nova Iorque, também em
2010, um jovem de 21 anos enche-se de coragem e num acesso de raiva,
mata e mutila um velho maricas de 65 anos. Alguém que era "conhecido"
por dizer cobras e lagartos de uns e de outros... e que faz a
sociedade?!?!?
Não... não... não irão erguer uma estátua ou dar o nome de uma rua, ou
sequer apoiar publicamente um jovem de 21 anos, que arrastado para um
meio de proxenetas e prostituição que é o da moda e do mediatismo, não
aguentou a pressão de uma bicha que o queria apalpar e sodomizar e
o castrou... não... antes pelo contrário!

Esqueçam-se Saldanha Sanches, José Torres, Hernani Lopes, Carlos
Pinto Coelho, Mariana Rey Monteiro, Rosa Lobato Faria, Matilde Rosa
Araújo, Mário Bettencourt Resende, Virgílio Teixeira.

TODOS desaparecidos em 2010.

E claro, não me posso esquecer, nem nunca o farei. Esse senhor do
entretenimento, com inteligência, que foi António Feio. O país chorou
esse homem, esse actor, esse lutador que desapareceu em 2010.

Que lhe fizemos? Nada, esquecer...

Agora querem dar o nome de rua a um parasita que "escrevia umas
crónicas" e … levava nas nalgas.

Acrescentando que o mesmo se passou com um Militar de Abril que faleceu já no início de Janeiro de 2011,

o Coronel Vitor Alves... é a sociedade que temos....... cabe a todos nós denunciar estas situações, é lamentável....